Levanta os braços e aplaude-me, por ter feito aquilo para o qual não me foi dado guião, há quem diga que o espaço se contenta com a solidão e porque esperamos afinal? Somos fiéis à história quando nem sequer se escreveu a sua memória numa parede, num cartaz…numa ideia, não existe senão no momento, no tempo que ninguém registou do qual ninguém se recorda. Levanta os olhos e chora aquilo que eu ainda deixo vaguear no pensamento, ideias remotas nas quais te demoras sem que a tua ausência física te impeça de o fazeres…bem conheço esses prazeres que são agora traços irresponsáveis colhidos pelo tempo, são dores [talvez?].
Para tudo isso existe remédio...esquecer a história que nunca se fez.